A Condição Humana. A natureza, as artes, as mulheres e também...os homens.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Memorável e pouco mais...

Às voltas com a publicidade vintage encontrei este cartaz de uma campanha da Benetton. Ou quase vintage, diria eu, porque só tem vinte anos. Em adolescente achei este cartaz muito irreverente, agora não sei porquê acho romântico. Será que é uma das consequências de ter vivido uma parte da adolescência rodeada de freiras?

Este cartaz foi proibido em alguns países, em Portugal circulou pelo menos em revistas. E faz-me lembrar o meu primeiro abaixo assinado pela proibição de um filme qualquer sobre a vida de Jesus, ou assinava ou não saia à noite. Isto é que é democracia, mas foi assim que fui aprendendo a fazer escolhas mais consequentes e menos individualistas.
É qualquer coisa que me envergonha, principalmente por ser contra a sétima arte, mas aconteceu assim.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hibernada


Por vários motivos. Prazos (que eu adoro) e isto também não me dá para as despesas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nostálgica

Com tantas saudades das esperanças que nos animavam há vinte anos que, estou em crer, nada tinham a ver com o meu olhar adolescente. Eram outros factores externos...
Estes anos foram muito significativos para mim, por vários motivos, mas enquanto adolescente era muito sonhadora e também adorava filmes e livros para adolescentes e segui com grande entusiasmo uma história de amor. A primeira febre dos vampiros, do livro "O Drácula" de Bram Stoker e do filme de Francis Ford Coppola.
Por isso não me surpreende tanto o sucesso da saga Twilight/Crespúsculo, apesar de não ter nada de inovador e da falta de qualidade do argumento e afins.
Às vezes é bom reconhecer que o canal Hollywood faz falta!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aterrorizada

Com o que ouvi e vi hoje no programa contra-corrente, mais um programa que serviria para o debate de ideias. Que nome tão infeliz para um programa que é uma torrente a favor do insustentável peso do estado!
Decidida a acabar com este sofrimento fui descobrir, nas gravações da TV, a receita perfeita para uma noite gélida neste alentejo solitário, o programa de substituição é mesmo um filme de terror.

Adoro clássicos e filmes americanos (daqueles tipo talho) e vou mesmo ver o "Pesadelo em Elm Street- 5", que apesar de não estar no meu top ten, serve para horrorizar!
Claro no topo está mesmo o Halloween - O Regresso do Mal do John Carpenter.

1,2 Freddy vem aí ("comes for you") 3,4, tranca a porta do quarto 5, 6 pega no crucifixo 7,8 é melhor ficar acordada...

Isto é um bocado palhaçada, ainda acabo a rir.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Em transe (ou quase)

Com o novo filme de David Cronenberg, não que eu seja uma grande apreciadora dos seus géneros, mas depois de "Um Método Perigoso" passa a merecer a minha ansiedade. Já "A mosca" e "Crash" foram, para mim, inolvidáveis, mas nem sempre no melhor sentido. Do primeiro quem não se lembra? Jeff Goldblum ali a desfazer-se no pequeno ecrã, mesmo depois dos beijinhos da adorável Geena Davis. Eu adorava porque aquela situação deplorável confirmava a pertinência do meu anti-romantismo pré-adolescente. O segundo lembro-me de ter visto já em Lisboa, acho que foi no Quarteto, mas lembro-me bem de quem me acompanhava...
"Crash" é perturbante para quem acaba de fazer 19 anos! Foi mais um contributo para a minha pulsão anti-romântica.
Cosmopolis, tem mesmo um elenco de luxo, os meus preferidos são Juliette Binoche e Mathieu Almaric, não desfazendo no Robert Pattinson (que não é nada de desfazer!). Eu ainda vou preferindo um estilo mais vintage apesar da moda dos vampiros...
Enquanto espero até 2013...

Vou esforçar-me por descobrir as diferenças, ok?

Fascinada

Ainda a propósito de piratas, galeões e tesouros subaquáticos, fiquei fascinada com uma reportagem que li no verão na NG sobre o galeão francês "Fougueux". Este galeão naufragou, após a batalha de Trafalgar, no século XVII, nas águas de cádiz. E segundo reza a história foi mesmo em frente à praia de camposoto, e é objecto de estudo de vários arqueólogos subaquáticos (que trabalho tão motivante!).
Este ano como terei de usar mesmo a imaginação, na falta "daquilo com que se compram os melões" vou mesmo aqui ao lado, a espanha para visitar nuestros hermanos, (nada de gastar dinheiro em Portugal!).
Aproveito para conhecer as praias de camposoto e tarifa, mesmo aqui ao lado...


E no meio da pirataria os americanos safam-se sempre, é o empreendedorismo e a inovação.
Ora aqui está uma boa ideia para aproveitar o nossos recurso marítimos, o problema é que nenhum banqueiro empresta $ a uma empresa portuguesa para comprar a maquineta. 
E se o Ministério da Defesa Nacional usasse os submarinos...huuummm não servem para isto??? E se servissem será que alguém teria coragem, no contexto actual, de acusar o estado português de nacionalização de uma área lucrativa e que só pode ser propriedade empresarial???
E para quem tiver interesse a vila morena já está a trabalhar nas prospeções.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Intrigada




Com as razões que levam as pessoas a cometer suicídio, principalmente quando o ato envolve um suposto par amoroso.
E não, não vou ler outra vez "O Suícidio" de Durkheim, já basta uma vez e por obrigação. E por razões óbvias e científicas (positivas) o Sr. Durkheim não falava do amor (negativo) como causa do suicídio.
Eu também não acredito que o amor, em abstrato, seja uma das razões que leve ao suicídio,
especialmente aquele amor shakespeariano de Romeu e Julieta. É irónico, mas fascina-me pouco a história de Romeu e Julieta, deve ser um trauma, admito, mas aquele amor é uma grande farsa!
Pode ter sido inovador escrever uma história sobre a liberdade de amar para além das convenções sociais, mas como tudo acaba num amor proibido e numa tragédia inútil, não tem interesse, pelo menos para mim.
Se nem testaram a relação como sabiam que se amavam? só mesmo loucamente, enfim!
Mas o amor verdadeiro é aquele vivido e amadurecido, o amor que importa conhecer e compreender, por isso vou dedicar algum tempo a ler "Lettre a D. Histoire d'un amour" de André Gorz. Será mesmo algum tempo porque só encontrei em francês, mas valerá o esforço, porque até encontrar já foi uma aventura.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ano novo, sonhos novos!

Este ano novo não traz à partida muitos sonhos novos, infelizmente!
Quando muito algumas esperanças e desejos renovados!
É sempre bom renovarmos alguns dos nossos projetos pessoais, daqueles que têm muito pouco de passado e de futuro, daqueles que nada têm a ver com os nossos objetivos profissionais, dos que nem sabemos bem porquê?
Esse sonho que não é mais do que a necessidade de sairmos do nosso mundo, sempre tão nosso e quantas vezes tão pequeno, necessidade de conhecermos e acolhermos outros mundos.
 Enfim, evasão será claramente insuficiente para definir o potencial transformador das viagens.
Se não for ao Congo nos próximos tempos, por razões de segurança, posso sempre ir sonhando com Madagáscar. Nem percebo porquê mas estou fascinada com tudo o que já li sobre esta ilha, além dos parques naturais, dos embondeiros, dos quilómetros de caminhos e estradas quase inexistentes, porque é preciso ser resistente para viajar por lá, restam as pequenas ilhas como Nosy Be ou Sainte Marie com o seu cemitério de piratas e, imaginem… as praias mais fantásticas! (Desculpem os que ainda acreditam, mas para mim o paraíso não pode ser o Jardim do Éden mas sim uma praia deserta).
Madagáscar serviu de refúgio a milhares de piratas, alguns portugueses, e terá albergado a Libertália, uma colónia libertária de piratas no século XVII. E se não sabem eu adoro piratas! Fascinam-me simplesmente. Se a Libertália tivesse vingado não vivíamos neste capitalismo regulado. Se pudesse até aderia ao partido pirata, ainda está em processo, parece que são ideias nórdicas e têm umas propostas interessantes sobre direitos de autor, interessantes quero dizer anti-capitalistas! Desregular é preciso.