A Condição Humana. A natureza, as artes, as mulheres e também...os homens.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mar


Se me Perco no teu azul mais do que profundo?
E se no líquido das tuas vagas mergulho a minha loucura?
Só para encontrar o oxigénio nos teus lábios…e a sua essência? Procuro-a…
Quando estive em Porto Santo fiquei encantada com este azul do mar, como boa portuguesa nunca lhe fico indiferente. E neste cais um grupo de miúdos acabou por merecer o meu olhar atento. Os catraios mergulhavam com violência para este mar calmo, não percebi se porque sentiam saudades da agitação das ondas se confiavam excessivamente na sua aparente calma. Um deles acabaria de sair da água a sangrar do nariz, mas isso não foi impedimento para continuar a mergulhar. E pensei mais uma vez para comigo: é no absurdo que encontramos o sentido quotidiano da nossa humanidade até porque as lutas estóicas perderam valor.

Sem comentários:

Enviar um comentário