Decidi voltar, a este espaço, ao meu dia-a-dia, enchi-me de coragem para voltar a escrever sobre o que sinto, mas sobretudo o que penso sobre o meu país e os portugueses. Estou farta do mundo fora porque esse é o que me resta quando o meu país fechar!
Sem qualquer réstia de mágoa e de sentimentalismo, direi abertamente o que me vai na alma, o que observo e ainda acredito que o futuro só pode ser mais risonho se conseguirmos construir e construindo uma visão estaremos construindo certamente o mundo de amanhã. Aquele que os nossos filhos, sobrinhos e netos merecem, aquele que quereríamos para nós, mas que a história já tratou de tramar.
Porque do meu grande amor nada me resta, só ainda não me perdi a mim, fico-me pelas minhas paixões e a primeira delas é certamente política, é pensar do bem-estar de todos e de cada um, é estar atenta e não enterrar a cabeça na areia, é ser assistente social de corpo e alma.
Estou farta de extremismos, estou farta e sei que o momento exige-nos é ponderação e acima de tudo moderação.
Ainda não desisti porque me sinto viva, sinto-me viva por este desassossego.
No meio do desassossego vou ainda encontrar o espaço para os artigos, as conferências e todos os projetos ligados ao doutoramento, para o trabalho que tanto prezo, mas sei que é só um grão de areia na imensidão deste deserto. Um deserto de desassossego e de inquietação, não poderemos senão viver assim?
Querida e linda Julieta.
ResponderEliminarQue surpresa... Não conhecia o seu blog. Procurava a sua tese de mestrado e... Bem-haja, estimada Julieta.
O amigo sincero
JDACT
Caro José,
ResponderEliminarJá estive a ver o seu blog, vou segui-lo.
É sempre bom encontrar amigos.
Obrigada,
Julieta Feliz