Nada tinha sido deixado ao acaso
Contaste os trocos que tinhas no bolso
Nesse dia não apanhaste o metro
Foste no teu próprio carro
Tinhas chegado primeiro ao trabalho
Olhaste de relance para a tua secretária
Estava tudo como no dia anterior
O cheiro do trabalho amontoado
A pressão de quatro prazos ao mesmo
O computador afável que te escraviza
Dás meia volta e sais.
Olhas para o relógio: cinco da manhã!
Ainda não foi hoje que fiz greve!
Mas sonho, talvez um dia.
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