Este ano novo não traz à partida muitos sonhos novos, infelizmente!
Quando muito algumas esperanças e desejos renovados!
É sempre bom renovarmos alguns dos nossos projetos pessoais, daqueles que têm muito pouco de passado e de futuro, daqueles que nada têm a ver com os nossos objetivos profissionais, dos que nem sabemos bem porquê?
Esse sonho que não é mais do que a necessidade de sairmos do nosso mundo, sempre tão nosso e quantas vezes tão pequeno, necessidade de conhecermos e acolhermos outros mundos.
Enfim, evasão será claramente insuficiente para definir o potencial transformador das viagens.
Se não for ao Congo nos próximos tempos, por razões de segurança, posso sempre ir sonhando com Madagáscar. Nem percebo porquê mas estou fascinada com tudo o que já li sobre esta ilha, além dos parques naturais, dos embondeiros, dos quilómetros de caminhos e estradas quase inexistentes, porque é preciso ser resistente para viajar por lá, restam as pequenas ilhas como Nosy Be ou Sainte Marie com o seu cemitério de piratas e, imaginem… as praias mais fantásticas! (Desculpem os que ainda acreditam, mas para mim o paraíso não pode ser o Jardim do Éden mas sim uma praia deserta).
Madagáscar serviu de refúgio a milhares de piratas, alguns portugueses, e terá albergado a Libertália, uma colónia libertária de piratas no século XVII. E se não sabem eu adoro piratas! Fascinam-me simplesmente. Se a Libertália tivesse vingado não vivíamos neste capitalismo regulado. Se pudesse até aderia ao partido pirata, ainda está em processo, parece que são ideias nórdicas e têm umas propostas interessantes sobre direitos de autor, interessantes quero dizer anti-capitalistas! Desregular é preciso.
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